A estabilidade do cotovelo é promovida por estabilizadores estáticos e dinâmicos, na qual a articulação cubito umeral, a banda anterior do MCL e o complexo ligamentar lateral constituem os três principais estabilizadores estáticos, além dos estabilizadores estáticos secundários - capsula articular e a tacícula radial. Os grupos musculares peri-articulares contribuem como estabilizadores dinâmicos ao promover um aumento das forças compressivas ao nível da articulação.
O tratamento do cotovelo instável tem evoluído consideravelmente nos últimos anos, como o aumento do conhecimento dos estabilizadores anatómicos do cotovelo e da fisiopatologia da instabilidade. Os principais objetivos do tratamento de um cotovelo instável consistem em restaurar a estabilidade funcional e movimento, para isto, há necessidade de uma avaliação da lesão de tecidos moles (luxações simples), ou a identificação dessas lesões em conjunto com fratura associada (luxação complexa)
O tratamento é maioritariamente conservador, com indicação para imobilização com aparelho gessado seguido de mobilização ativa precoce, dado o elevado risco de rigidez e limitação do arco de mobilidade. No caso de se tratar de uma luxação facilmente redutível e estável há quem defenda a não necessidade de imobilização. Contudo, a presença de instabilidade é critério para reparação ou reconstrução dos ligamentos lesados
Nos casos em que não há fraturas e o cotovelo não apresenta sinais clínicos de instabilidade, ou seja, risco de deslocamento aos movimentos leves, o tratamento é não operatório. O tipo de imobilização será individualizada pelo médico, mas de modo geral, a imobilização não deve ser prolongada. Imobilização total por mais de 2 semanas aumenta o risco de rigidez de cotovelo e o tempo de recuperação pode se tornar prolongado. Nos casos com fraturas associadas, o tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, exceto nos casos de fraturas incompletas ou sem desvio. As cirurgias são complexas, pois o cotovelo deverá permanecer estável após a cirurgia para permitir uma movimentação precoce.
Para finalizar, preciso indicar o curso Fisioterapia na Epicondilalgia Lateral. Neste curso, a professora Silviane Vezzani auxilia no entendimento da lesão e como aplicar a fisioterapia adequada, com raciocínio clinico e prático. Clique aqui para saber mais!
Espero que você tenha gostado do texto.
Se você quiser programas de Exercícios específicos para Entorses, conheça a página de Serviços da FisioQuality clicando aqui .
Se você quiser receber notícias sobre saúde em geral, entre no grupo do Whatsapp e segue a gente no Instagram..
Nenhum comentário
Postar um comentário