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Lesões no tornozelo necessitam de atenção e cuidados








Por mais que estejamos atentos ao caminhar, todos nós estamos sujeitos a sofrer lesões no tornozelo. Calçadas em desnível, o uso de salto alto, um degrau que passou despercebido ou até mesmo a perda de equilíbrio podem causar uma torsão. Essa situação é mais complexa do que muitas pessoas imaginam. Por trás do diagnóstico rápido de "torci o pé", pode haver outras complicações e por isso é importante sempre procurar um especialista quando o problema ocorrer.

A entorse de tornozelo pode ocorrer por trauma, queda, desgaste excessivo de calçados, uso de calçados inadequados, alterações posturais, desequilíbrio muscular e até mesmo propriocepção, tipo de sensibilidade dos ossos, músculos, tendões e articulações que fornecem informações sobre a estática, o equilíbrio e deslocamentos do corpo no espaço.

Quando pisamos em um terreno irregular, as células responsáveis pela propriocepção percebem as irregularidades e tentam manter o posicionamento correto da articulação, não deixando o tornozelo virar. Se houver algum déficit neste mecanismo, as células não farão a proteção necessária, podendo ocorrer a torção da articulação.

É preciso ter cuidado após ter torcido o tornozelo pela primeira vez. Se não for tratado, além dos ligamentos e músculos se afrouxarem, as células da propriocepção não estarão funcionando 100% e isso deixa a articulação instável, facilitando novas torsões.

Dependendo do grau da entorse, os sintomas que podem ser observados são os seguintes: dor, edema (inchaço), hematoma, rigidez articular e dificuldade para andar.  A entorse pode acontecer para fora (de inversão) e para dentro (eversão). No primeiro caso, o tornozelo se desloca para fora e soma 90% dos casos registrados. Já na eversão, o tornozelo se desloca para dentro, projetando a sola do pé para fora.

"Logo depois que a entorse acontece, o uso da bolsa de gel e/ou da bolsa térmica e a elevação do pé contribuem para diminuição da dor, do inchaço e de possíveis hematomas. A elevação contribui para a circulação sanguínea. A consulta a um profissional da saúde é de extrema importância para que a conduta correta seja tomada pelo paciente que sofreu a lesão. Um diagnóstico errado pode limitar os movimentos da articulação", destaca Dra. Tânia Fleig.

Dra. Tânia alerta que o uso de anti-inflamatórios e/ou do gesso devem ser indicados exclusivamente por médicos. Já o uso de imobilizadores tipo órtese podem ser prescritos tanto por médicos como por fisioterapeutas. A reabilitação é importante para a recuperação total e retorno às atividades físicas e caminhadas do dia a dia de forma segura, sem riscos de novas lesões.

A fisioterapeuta ainda ressalta que a fisioterapia auxilia na redução do edema, hematoma, no processo inflamatório, melhora a mobilidade articular, força muscular e equilíbrio. "Quando a lesão é considerada leve (grau I) além da fisioterapia é indicado de uma a duas semanas de crioterapia (uso do gelo), compressão, elevação e fortalecimento muscular. No caso de uma lesão média (grau II), a imobilização deve durar cerca de quatro semanas, também com a crioterapia, fortalecimento muscular e fisioterapia associados. Já no caso de uma lesão grave (grau III) a cirurgia é necessária e o prazo de recuperação é de oito a 12 semanas", finaliza

Espero que você tenha gostado do texto.

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